Dia 1º de maio completou 6 meses de projeto! Cheguei à metade, então esse será um post longo [mas cheio de gif, pra ficar engraçadinho e vocês não desistirem], daqueles com análise do período, além de contar como foi o último mês, que eu não dei conta de contar aqui. E que mês foi esse, meu bem.
Foi o mês que arrumei um emprego temporário de muitas horas diárias, que me deixa com o sábado livre, porém acabada, porém na companhia do meu namorado, porém sem pique nem pra arrumar as roupas largadas pelo quarto.
Foi o mês que fiz minha sonhada consultoria de estilo! Pretendo falar sobre ela num vídeo. Sim, pretendo fazer vídeos, assim que resolver o problema do áudio porcaria da minha câmera (quem souber ajudar, por favor, dê as caras)
E foi o mês que comprei uma das coisas que não podia durante esse ano!
Durante a consultoria percebi que precisava, pros meus objetivos com ela, de algumas peças novas e específicas. Numa das etapas a gente visita várias lojas, pra que a consultora explique os conceitos que ela vai me passando. Nisso, conheci lojas incríveis, peças incríveis e depois de mastigar a experiência e pensar no que seria mais prático pra mim, decidi comprar uma calça maravilhosa.
A calça maravilhosa e todas as suas possibilidades
Aproveitei o dia “fora da dieta” e passei numa loja que vimos juntas e estava fechando, então todas as bijuterias, bolsas e lenços estavam com desconto. Comprei três anéis, que não saem mais dos meus dedos, e os três saíram pelo preço de um!
No fim de semana que se seguiu, assim que acabou a consultoria, eu estava com o bichinho do consumo a toda e eu resolvi abraça-lo. Estava no shopping com o namorado e entramos em TODAS as lojas de departamento, atrás de coisas pros outros. Eu ia até a sessão feminina, faminta por algo que se encaixasse em tudo que aprendi, achava poucas coisas, ia até o provador e via que não servia ou não me sentia bem com as peças. Saí de lá sem nada novo. Um pouco frustrada, mas tranquila.
A consultoria foi de grande ajuda nessa coisa de reduzir o consumo – não só durante esse ano mais ~radical~, mas pra levar pra vida – porque ela ensina a aproveitar bem melhor o guarda roupa, fazendo combinações que sozinha não pensaria.
No fim, apesar de ter comprado uma calça durante o ano que eu não devia comprar nada, a consultoria me ajudou a comprar A peça que de certa forma une todo meu guarda roupa, que eu posso usar numa reunião de trabalho, pra sair com os amigos, ou fazer um picnic. Uma peça que vale por várias.
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Sobre os seis meses iniciais dessa experiência cheguei a algumas conclusões:
– Eu tenho ímpetos de compras muito específicos: eu quero um sapato do jeito X, eu me apaixonei por aquela bermudinha da loja Y, eu fiquei com vontade de comprar livro Z.
– A maioria dos meus gastos é mesmo com comida, e como isso não entrou no Ano Sem Consumo, eles continuam sendo meu maior consumo. E desculpa sociedade, vai continuar sendo! Comida é minha vida, um beijo.
– Eu tenho bichinhos de consumo. Um dia acordo com aquele comichão pra comprar algum bem durável, não comida, por exemplo. Eu tenho resistido a ele nesses meses, mas também sempre que eu me deixava levar, não comprava qualquer coisa. Comprava coisas que eu realmente gostei.
– Com essa coisa de não comprar qualquer coisa e de ter desejos específicos, não consumo tanto quanto imaginava.
– Quando tenho planos maiores – viagem, montar um apê, fazer uma tatuagem enorme – a curto/médio prazo eu consigo me focar mais e não comprar coisas supérfluas. Com alguns deslizes aqui e ali. Mas, quem nunca?
– Quando encasqueto com algum produto ele realmente não sai da minha cabeça: vide aquele shortinho que vi
há meses, que eu procurei no meu tamanho no dia que estava louca pra gastar, não achei, e sigo #chateada.
– Tenho usado e abusado de oportunidades como bazar de trocas, ou heranças. O que não serve pra um, serve pro próximo. E o próximo pode muito bem ser eu!
– O ano sem consumo não é só sobre compras, é sobre produtos, sobre usos e reusos, sobre fazer o que a gente tem render e durar mais. [Acabou que a consultoria se encaixou muito bem nisso.]
Que venham os próximos 6 meses!